domingo, maio 22, 2011

ESCOLA DO FUTURO

Propostas da União Blumenauense dos Estudantes para salvar nossa educação clássica e reviver o interesse do estudante na escola.

O que é?


Escola do Futuro é um projeto que visa estimular o pensamento crítico, prudência, espírito empreendedor, confiança de si mesmo, o ato de falar em público, diminuição de doenças psíquicas e dores emocionais, entre outros.



Tendo por principal objetivo estimular o desenvolvimento intelectual, emocional, formar alunos pensadores, e não repetidores de informação e assim prepará-los para o convívio em grupo social. Infelizmente, muitas vezes falta aos alunos uma motivação maior para os estudos, pois estes carregam junto com o material escolar, os problemas e as dificuldades familiares, o que vem a refletir diretamente na aprendizagem.


O futuro lá distante, de uma boa profissão, de um bom emprego ou algo do gênero, nem sempre ecoa e faz sentido na mente da criança e do adolescente, que por força da idade definem outras prioridades. A obrigação da sociedade e daqueles que possuem maiores condições de auxiliar nesta questão é desenvolver projetos que incentivem os alunos a buscar um aprimoramento intelectual, disciplinar e social.

Por quê?


Estatísticas demonstram números alarmantes sobre problemas disciplinares em geral, corrupção na juventude, Bullying na escola, problemas psíquicos como suicídios, depressão, entre outros. A sociedade está caminhando para um declínio histórico, no qual poderão ser evitados com a reforma de nossa educação clássica. Encontramos em nossas escolas professores estressados e alunos desmotivados, os nossos professores possuem “armamentos” poderosos para evitar a extinção dos valores morais de nossa sociedade, precisaremos desde as séries iniciais trabalhar a emoção dos alunos e resgatar os bons sentimentos que muitas vezes são esquecidos em nossa primeira casa (na família), e assim fazer sentido ao denominarmos nossas escolas de educandários.

De quem é a culpa? Dos pais ou dos professores?


Nem os pais nem os professores possuem a culpa deste fato, e muito menos os alunos que por trás dos mais indisciplinados há um mundo a ser explorado. A culpa é do sistema educacional formado pelo governo estadual e municipal que optou por um modelo de educação universal, que se preocupa somente em entregar a informação e não a desenvolve, pois, boa parte do que aprendemos não é lembrado, não existe lembrança pura do passado, a memória serve para a reconstrução criativa do que recebemos nos solos de nossas memórias.


Como?


Nossos professores são pensadores, embora não sejam psicólogos ou algo do gênero possui a mais alta capacidade de trabalhar a emoção dos alunos dentro das salas de aula, ao explicar um fato como à discriminação, nada adianta somente expor o episódio, pois isto só servirá para eternizar o drama. Exemplo: No ato de uma aula de história quando divulgado que a escravidão foi um marco para a exclusão dos negros, o professor estará renascendo um drama vivido há décadas atrás, em nenhum momento, criará nos alunos um sentimento de revolta e indignação.

O que fazer?


Ao expor um fato em que envolve os sentimentos da sociedade, dramatizar a situação, colocar em pauta a relação daqueles personagens e os de hoje, no caso, os próprios alunos presentes em sala, pois cada professor conhece os dramas da região onde leciona. Repetindo o exemplo citado acima: No ato de uma aula de história quando divulgado que a escravidão foi um marco para a exclusão dos negros, apresentarem aos alunos que o mesmo ocorre hoje com todos nós quando direitos constitucionais não são respeitados como por exemplo o direito à saúde, à educação, à moradia etc. Diariamente isto pode ser constatado através dos noticiários. Quando se estiver estudando em história, sobre o domínio, o controle, as conquistas e as mazelas de povos dominados, realizar um grupo de discussão e verificar se hoje isso existe de alguma forma, fazendo com que o aluno reflita e participe com sua opinião. Chega de aula passiva, é hora de uma transformação radical. O que os alunos necessitam para se construírem como pessoas atuantes em uma sociedade de transformação é que as aulas sejam participativas e construtivas.


Apenas a experiência é registrada de maneira privilegiada nos solos da memória e somente elas criam avenidas na memória capazes de transformar a personalidade.

Como trabalhar a agressividade verbal?


No decorrer da aula a professora se depara com um grupo de amigos jogando baralho, a atitude dela é a mais obvia, pede para os alunos guardarem o jogo, pois não é permitido na escola. Certo aluno levanta a voz para a professora e a agride verbalmente. Qual deverá ser a atitude da professora? Em vez de retrucar o xingamento à professora deverá criar um ambiente educacional, não lhe adiantaria nada levantar a voz para o individuo, após o ato do xingamento a professora fica em silêncio por alguns segundos e o elogia em algumas de suas características, criticar sem antes elogiar obstrui a inteligência, leva o jovem a reagir por instinto, como um animal ameaçado. Momentos depois, ela poderá criticá-lo e levá-lo a refletir sobre suas falhas.

Quais os métodos a serem aplicados?


É importante já na pré-escola ensinar as crianças o quão rico é a diversidade, mostrar-lhes que em uma paisagem sem cores variadas o ambiente se torna frio e desolador. É essencial o envolvimento do professor no resgate da educação, na construção de uma ideologia de respeito mútuo, seria sem graça a vida se todas as pessoas fossem iguais, se vestissem do mesmo jeito, gostassem das mesmas coisas. Devemos respeitar a opinião e a escolha alheia, “nem todas as pessoas pensam do mesmo jeito, mas se pensam é porque são pessoas” e como tais possuem os mesmos direitos. E assim dar ênfase a Constituição da Republica Federativa do Brasil que no Título II Dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo I Art.5 diz: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.


Outro ponto que assombra os alunos é a timidez ao falar em público, transtorno que poderia ser evitado se nossas escolas clássicas não enfileirassem as carteiras, o desenvolvimento dos trabalhos diários em sala de aula, deveria ser feito com as carteiras organizadas em forma de U ou em círculo, até os mais atentos dos seres humanos não aguentariam passar boa parte de sua vida olhando para a nuca de seu colega, um mínimo detalhe, mas de estrema importância, pois uma vez que os alunos passam em média mais de 5 horas por dias inertes em uma cadeira, não lhe sobra outra opção senão chamar a atenção de seus colegas de classe. A hiperatividade dentro das salas é algo mais que comum. Este paradigma tem que ser combatido, instruindo os alunos a sentarem-se em forma de U ou em círculo, os estudantes se adequará com a exposição de suas ideias em meio a dezenas de pessoas, interagirão entre si e ao mesmo tempo criarão princípios no solo de sua memória para expandir a capacidade racional da aceitação da opinião alheia, tendo a oportunidade de agora não mais olhar para a nuca e sim para os olhos e expressões faciais de seus colegas. Desbloqueando psicologicamente a timidez e a fobia social.

A quem interessa?


A todos os professores da pré-escola, fundamental e médio.

Onde será aplicado?


Em todas as redes de ensino pertencentes ao Município, Estado, União e rede privada.

Quem tomará a iniciativa?


A secretaria de educação do Estado de Santa Catarina e Secretaria Municipal de Educação de Blumenau deverão tomar a iniciativa promovendo cursos de capacitação aos professores, para que os mesmos possam ter o conhecimento dos métodos e de suas obrigações como educadores dentro das salas de aula. Tornando obrigatório o curso para os professores.

Os métodos apresentados acima são alguns de muitos que deverão entrar no sistema educacional nos próximos anos se não quisermos ver nossas escolas virarem reformatórios. Todo projeto desenvolvido pela UBE é baseado nos ensinamentos do renomado Psicólogo Augusto Cury.

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