“Em 2013, precisaremos de um financiamento de, no mínimo, 1,5 bi para o Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES)”. A afirmação foi proferida pelo coordenador do Fórum Nacional de Pró-Reitores, Fabrício Carvalho, na manhã de hoje (16/06), durante sua participação em um debate do 60º Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg) da UNE sobre Assistência Estudantil.
O Coneg, que ocorre no Rio de Janeiro até amanhã (17/06), trouxe à UFRJ centenas de representantes de DCE’s, executivas de cursos e uniões estaduais dos estudantes para aprovar uma plataforma política que será apresentada à sociedade no formato de um documento chamado “Projeto UNE Brasil+10”.
As políticas de assistência estudantil e permanência do estudante na universidade estão no topo da lista das reivindicações do movimento estudantil. Durante o debate, estudantes vindos de diversas regiões do país expuseram suas demandas e discutiram soluções com o convidado. A necessidade de construção das Casas do Estudante, restaurantes universitários, infraestrutura adequada, possibilidade de acúmulo de bolsas e passe livre foram os principais pontos apresentados nas intervenções.
Caravana UNE Brasil+10 reforça debate de políticas de assistência estudantil
De março a abril desse ano, a Caravana da UNE Brasil+10 viajou o Brasil, passando por mais de 12 estados aprofundando o debate da Assistência Estudantil e reforçando as reivindicações dos estudantes de cada estado. Foram realizadas diversas blitz nas federais por onde a caravana passou e encontros de prounistas em universidades privadas.
“Após a passagem da caravana pela UFAM, montamos Comissões de acompanhamento junto à reitoria das obras do nosso RU”, exemplificou a presidente da UEE-AM, Beatriz Calheiro. Assim como em Manaus, onde foi realizada uma blitz, também ocorreram ações, por exemplo, em Salvador, com uma intervenção cultural paras criticar as filas no RU da UFBA.
1,5 Bi para Assistência Estudantil
Em sua fala, Carvalho reconheceu como legítimas e fundamentais as demandas apresentadas, mas apontou o financiamento como principal fator que breca a criação de mais políticas de assistência. “Todos os dias as reitorias das universidades têm que fazer uma espécie de escolha de Sofia. Enquanto o cobertor não aumentar, isso será um problema cotidiano dos gestores”, disse.
Assim como a UNE, o professor defende como uma solução para parte dessa questão, que o orçamento do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) tenha sua verba destinada à políticas de assistência estudantil nas universidades federais triplicada, passando dos atuais R$ 500 milhões para 1,5 bilhão.
Em sua última reunião de diretoria executiva, dia 02/06, a UNE aprovou uma Nota em defesa da educação e da Universidade Brasileira contendo essa reivindicação, além da declaração de total apoio à greve dos docentes das federais.
Repúdio à repressão contra manifestações estudantis
Mais uma vez, o recente caso de repressão e violência contra os estudantes da UNIFESP, presos no último dia 14, foi lembrado e lamentado pelos estudantes. “Movimento estudantil é luta. Só alcançarmos melhorias concretas com mobilizações, mas nos últimos tempos temos tido respostas violentas, como foi o lamentável caso da UNIFESP”, afirmou Carina Vitral, diretora de universidades públicas da UNE. “Chamar a polícia para prender estudante é coisa de gente louca”, finalizou Carvalho lamentando o acontecimento
O Coneg, que ocorre no Rio de Janeiro até amanhã (17/06), trouxe à UFRJ centenas de representantes de DCE’s, executivas de cursos e uniões estaduais dos estudantes para aprovar uma plataforma política que será apresentada à sociedade no formato de um documento chamado “Projeto UNE Brasil+10”.
As políticas de assistência estudantil e permanência do estudante na universidade estão no topo da lista das reivindicações do movimento estudantil. Durante o debate, estudantes vindos de diversas regiões do país expuseram suas demandas e discutiram soluções com o convidado. A necessidade de construção das Casas do Estudante, restaurantes universitários, infraestrutura adequada, possibilidade de acúmulo de bolsas e passe livre foram os principais pontos apresentados nas intervenções.
Caravana UNE Brasil+10 reforça debate de políticas de assistência estudantil
De março a abril desse ano, a Caravana da UNE Brasil+10 viajou o Brasil, passando por mais de 12 estados aprofundando o debate da Assistência Estudantil e reforçando as reivindicações dos estudantes de cada estado. Foram realizadas diversas blitz nas federais por onde a caravana passou e encontros de prounistas em universidades privadas.
“Após a passagem da caravana pela UFAM, montamos Comissões de acompanhamento junto à reitoria das obras do nosso RU”, exemplificou a presidente da UEE-AM, Beatriz Calheiro. Assim como em Manaus, onde foi realizada uma blitz, também ocorreram ações, por exemplo, em Salvador, com uma intervenção cultural paras criticar as filas no RU da UFBA.
1,5 Bi para Assistência Estudantil
Em sua fala, Carvalho reconheceu como legítimas e fundamentais as demandas apresentadas, mas apontou o financiamento como principal fator que breca a criação de mais políticas de assistência. “Todos os dias as reitorias das universidades têm que fazer uma espécie de escolha de Sofia. Enquanto o cobertor não aumentar, isso será um problema cotidiano dos gestores”, disse.
Assim como a UNE, o professor defende como uma solução para parte dessa questão, que o orçamento do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) tenha sua verba destinada à políticas de assistência estudantil nas universidades federais triplicada, passando dos atuais R$ 500 milhões para 1,5 bilhão.
Em sua última reunião de diretoria executiva, dia 02/06, a UNE aprovou uma Nota em defesa da educação e da Universidade Brasileira contendo essa reivindicação, além da declaração de total apoio à greve dos docentes das federais.
Repúdio à repressão contra manifestações estudantis
Mais uma vez, o recente caso de repressão e violência contra os estudantes da UNIFESP, presos no último dia 14, foi lembrado e lamentado pelos estudantes. “Movimento estudantil é luta. Só alcançarmos melhorias concretas com mobilizações, mas nos últimos tempos temos tido respostas violentas, como foi o lamentável caso da UNIFESP”, afirmou Carina Vitral, diretora de universidades públicas da UNE. “Chamar a polícia para prender estudante é coisa de gente louca”, finalizou Carvalho lamentando o acontecimento
Do Rio de Janeiro, Camila Hungria
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